Tuesday, November 28, 2006

Note to self: por mais que esteja ruim, sempre, sempre pode ficar pior. Não acredita? Pois bem, no post lá debaixo eu tava reclamando do thanksgiving, da minha sogra e do cunhado. Sobrevivi ao jantar com a família do Vertigem e, quando estávamos nos preparando pra viagem de volta, minha sogra-monstra diz que quer voltar com a gente pra passar o fim-de-semana aqui na cidade. Oh, céus!! Inventei uma mentira, disse que ela não podia ficar aqui em casa, que eu só tinha uma cama... não adiantou, ela veio com a gente. A sorte é que ficou na casa do filho bichinha-maldita, mas mesmo assim tivemos que nos encontrar todos os dias e coisa e tal. Na boa, o lance com a minha sogra é simplesmente não levá-la a sério. Uma pessoa como ela simplesmente não é real, ela parece saída de um filme caricato, faz umas perguntas ridículas... e, sinceramente, eu só preciso ser agradável com ela, nem tento mais fazer ela gostar de mim. Mas o grande lance da minha sogra é que conversar com ela me dá uma idéia melhor do meu marido. Quais os efeitos, no Vertigem, de ter sido criado por uma mãe maluca? O que essa mãe influenciou no relacionamento dele com as mulheres? Pensando assim meus encontros com a sogrita viram menos tortura e mais um estudo de caso. Melhor assim.

Quando bato a porta atrás de mim deixo uma bagunça. Nunca fui ex-namorada que tenta ficar amiga, eu realmente falo tudo o que quero dizer, xingo e choro todas as lágrimas devidas. Boto o ponto final. Não tenho a menor ambição de deixar recordações maravilhosas, ser gracinha. Não estou dizendo que esta é a melhor forma de terminar relacionamentos, mas é assim que eu sei terminar os meus. Não raro, meus ex me odeiam e me evitam. Pra mim não é problema, pelo contrário, acho muito mais fácil (e saudável) recontruir o meu coração quando não existe ninguém me relembrando o quanto o relacionamento anterior foi equivocado e o quanto o término doeu. O que me espanta são exatamente aqueles que não entendem que o ponto final já aconteceu há tempos e ficam tentando fazer “contatinhos” via Orkut. Na boa, depois de tudo o que foi dito, beira ao ridículo! Fora que não vejo a tal pessoa há anos e ela sabe que eu estou casada e feliz. Não, não merece resposta... merece só um “ignorar usuário” básico.....

Contando os dias pra chegar no Braza!! Saio daqui dia 19 de dezembro, quero abraçar meu pai e beber muita cachaça e passear na Lagoa. Quero levar o Vertigem pra Búzios e comprar os três livros do Caio que faltam pra completar a minha coleção. Quero ver os filmes nacionais que perdi e presentear os meus sobrinhos. Ah sim, e comer coxinha de galinha com catupiry e muito chocolate Garoto. É tão difícil viver a minha rotina quando eu sei que em menos de um mês eu vou estar no Brasil, na mesma casa no vigésimo andar que eu vivi a minha vida toda. Estou ansiosa e com insônia. Vira e mexe me pego cantarolando “Aquarela do Brasil” bem baixinho e tento me lembrar que o Rio definitivamente não é só carnaval e festa e que existe bandido e meninos de rua e engarrafamentos gigantes. Mas tá difícil segurar a expectativa.... ah, dane-se, aí vai:

O Brasil, verde que dá
Para o mundo se admirá
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...


6 comments:

Feliz said...

Primeiro, boa viagem. Segundo, tende paciência, pq a coisa nos aeroportos daqui tá feia. Terceiro, Vertigem?

Anonymous said...

vc vai vir pra cá?
puxa, que demais!
o Brasil agradece!!!

rs...

Feliz said...

nossa, se um dia uma nega me chamar de Vertigem, vou ser o cara mais feliz do mundo.

Bel said...

Sobre o post passado (a segunda aprte dele): você tem poucos amigos porque poucas pessoas tem cabeça prá agüentar o baque que é Sugar Kane. Cruelmente engraçada, sincera, inteligente, bonita. Parece, de vez em quando, que você não existe, te juro. Teu senso de humor é ok, querida. Acho que bate certinho com o meu, tirando que você tem sacadas bem mais geniais. É muito mais fácil prás pessoas te odiarem do que te entenderem e, por isso, te admirarem.
Sobre sua sogra... ah, daí a gente pensa: COMO uma monstrinha dessa conseguiu parir um MARIDO prá Sugar?! Se fosse só um trepante eu entendia. Mas até entendo. Se ele foi capaz de aturar a maluca da véia, aturar a maluca da Sugar deve ser facinho, hahaha.

Que vontade de fuçar seus scraps prá ver que foi o ex que tentou falar com vocêee!

Sugar no Brasil?! Queria TANTO estar rica prá dar um pulo no Rio te ver ;_;
Um dia... *suspiro* Um dia...

Feliz said...

poxa, sugar moça, obrigado! ano que vem quem sabe escrevo alguma coisa. e por falar em livro, semana que vem, aqui em são paulo, tem o lançamento de uma coletânea de contos natalinos da qual eu participo. primeira obra publicada. tá certo de natal não é muito a minha vibe, mas eu consegui me encaixar. beijo.

Anonymous said...

Quanta coisa acontecendo ao mesmo tempo! Na parte da sogra, nem sei se posso falar algo já que nunca fui casada. Mas se servir ser mãe de namorado, te digo: só dei sorte, todas eram ótimas. E o último namorado nem mãe tinha. Um sonho! Beijos!